Carnaval é
uma festa que se originou na Grécia em
meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus
cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.
Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..[1] É um período
de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade
Média. O período do carnaval era marcado pelo
"adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando
origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma
grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de
acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é
produto da sociedade vitoriana do século
XIX.[2] A cidade
de Paris foi
o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades
como Nice, Nova
Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se
inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas
carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e
exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas
de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque,
capital da Finlândia.
O
carnaval do Rio de Janeiro está
no Guinness
Book como o maior carnaval do mundo.[3] Em 1995, o
Guinness Book declarou o Galo
da Madrugada, da cidade do Recife,
como o maior bloco de carnaval do mundo.[4]
História e origem
A
festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século
XI, da Semana
Santa pela Igreja
Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, aQuaresma.
Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas
festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira
de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma.
A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de
deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles",
que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que
"carnis" em latim significa carne e "valles" significa
prazeres.
Em
geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira
de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e
privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira
(Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras).[5] O
termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
O
carnaval da Antiguidade era marcado
por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e
busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas,
praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de
dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos
ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições
morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por
brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as
tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram
retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No
período do Renascimento as festas
que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricasfantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de
festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e
progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
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